Enfim, República Tcheca!
Posso falar? O lugar mais foda que eu conheci. E nem é pela "buniteza" não.
Não. Também não tô falando que o país é feio. De fato é bem bonito. Mas o que mais me encantou foram as pessoas. Todos me receberam tão bem, mas tão bem, que eu nem sei explicar. Antes mesmo de eu chegar, a Verônica [minha amiga tcheca que me levou pra conhecer o país] já tava me avisando que tava todo mundo doido pra me conhecer. "A brazilian girl!". Brasileira tem fama, né?! Eles deviam estar imaginando uma mulata, popozuda, passista de escola de samba, semi-nua. Aí chega eu lá. Baixinha, branquela, toda encapotada, morrendo de frio. Bom, mas nem por isso eles deixaram de me dar atenção. Muito pelo contrário. O carisma brasileiro ultrapassa os estereótipos.
Logo na primeira vez que a gente saiu lá as pessoas já vieram puxar papo, pagaram comida e bebida pra mim, me deram souvenirs... E não acreditavam que eu era brasileira. Não porque eu não pareça brasileira, mas porque acho que pra eles uma pessoa do Brasil é uma coisa tão distante que ver uma assim de perto é quase uma emoção!
E foi assim durante toda a semana que eu passei lá. Eu me sentia uma jaguatirica no zoologico. A Monalisa no Louvre. Todo mundo queria me ver, me conhecer. E as pessoas eram tão simpáticas. Se esforçavam pra conversar comigo, porque eu não falo tcheco. Na minha lista de opções tinha inglês, espanhol e português. O português pode descartar. Espanhol eu encontrei umas duas pessoas que falavam. A comunicação era feita mesmo em inglês. Mas nem todos falavam muito bem, então tinham que se esforçar. Como eles têm um acento bem marcado, no começo eu tive um pouco de dificuldade pra entender. Mas com dois dias eu já tava até apresentando um sotaque parecido com o deles.
Muitas vezes a Verônika teve que servir de intérprete pra mim. Mas no final eu já tava espertinha. Ficava prestando atenção e era capaz até de falar qual era o assunto da conversa. E eles ficavam abismados. Porque o tcheco é muito diferente. Parece até que não é de Deus. Tanto é que a sonoridade é quase a mesma coisa de escutar um disco da Xuxa ao contrário. Sério. Parece que eles tão falando de trás pra frente. E a escrita? Tem acento em tudo quanto é letra!
De todos os países que eu visitei [tirando a Espanha, lógico], foi o único que eu deixei um pouco de lado o espírito de gincana turística [você tem um mapa, quatro dias e 50 lugares para visitar... TEMPO!] e vivi como o povo daquele país. Acho que eu comi todas as comida típicas. Que por sinal são muito boas! Não imaginei que fosse gostar tanto. E experimentei a cerveja tcheca, claro! Êta povo que bebe. Bebe e fuma. Fuma mais que bebe. Todo mundo fuma! Incrível. Tem lugar que é impossível ficar. Por causa do frio, fica tudo fechado e aquela nuvem de fumaça. Devo ter fumado passivamente todos os cigarros que eu não fumei na vida. Era o único inconveniente.
E pra terminar, lógico que eu tive que mostrar o vídeo do É o Tchan!
Posso falar? O lugar mais foda que eu conheci. E nem é pela "buniteza" não.
Não. Também não tô falando que o país é feio. De fato é bem bonito. Mas o que mais me encantou foram as pessoas. Todos me receberam tão bem, mas tão bem, que eu nem sei explicar. Antes mesmo de eu chegar, a Verônica [minha amiga tcheca que me levou pra conhecer o país] já tava me avisando que tava todo mundo doido pra me conhecer. "A brazilian girl!". Brasileira tem fama, né?! Eles deviam estar imaginando uma mulata, popozuda, passista de escola de samba, semi-nua. Aí chega eu lá. Baixinha, branquela, toda encapotada, morrendo de frio. Bom, mas nem por isso eles deixaram de me dar atenção. Muito pelo contrário. O carisma brasileiro ultrapassa os estereótipos.
Logo na primeira vez que a gente saiu lá as pessoas já vieram puxar papo, pagaram comida e bebida pra mim, me deram souvenirs... E não acreditavam que eu era brasileira. Não porque eu não pareça brasileira, mas porque acho que pra eles uma pessoa do Brasil é uma coisa tão distante que ver uma assim de perto é quase uma emoção!
Eu e Veronika em Praha
E foi assim durante toda a semana que eu passei lá. Eu me sentia uma jaguatirica no zoologico. A Monalisa no Louvre. Todo mundo queria me ver, me conhecer. E as pessoas eram tão simpáticas. Se esforçavam pra conversar comigo, porque eu não falo tcheco. Na minha lista de opções tinha inglês, espanhol e português. O português pode descartar. Espanhol eu encontrei umas duas pessoas que falavam. A comunicação era feita mesmo em inglês. Mas nem todos falavam muito bem, então tinham que se esforçar. Como eles têm um acento bem marcado, no começo eu tive um pouco de dificuldade pra entender. Mas com dois dias eu já tava até apresentando um sotaque parecido com o deles.
Muitas vezes a Verônika teve que servir de intérprete pra mim. Mas no final eu já tava espertinha. Ficava prestando atenção e era capaz até de falar qual era o assunto da conversa. E eles ficavam abismados. Porque o tcheco é muito diferente. Parece até que não é de Deus. Tanto é que a sonoridade é quase a mesma coisa de escutar um disco da Xuxa ao contrário. Sério. Parece que eles tão falando de trás pra frente. E a escrita? Tem acento em tudo quanto é letra!
De todos os países que eu visitei [tirando a Espanha, lógico], foi o único que eu deixei um pouco de lado o espírito de gincana turística [você tem um mapa, quatro dias e 50 lugares para visitar... TEMPO!] e vivi como o povo daquele país. Acho que eu comi todas as comida típicas. Que por sinal são muito boas! Não imaginei que fosse gostar tanto. E experimentei a cerveja tcheca, claro! Êta povo que bebe. Bebe e fuma. Fuma mais que bebe. Todo mundo fuma! Incrível. Tem lugar que é impossível ficar. Por causa do frio, fica tudo fechado e aquela nuvem de fumaça. Devo ter fumado passivamente todos os cigarros que eu não fumei na vida. Era o único inconveniente.
E pra terminar, lógico que eu tive que mostrar o vídeo do É o Tchan!
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