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Final de semana de vampiro


Hoje vou falar sobre uma banda de nome curioso, que descobri recentemente: Vampire Weekend. E mais curioso que isso são as influências musicais dos meninos. Mas isso eu deixo para explicar mais adiante.


A descoberta se deu durante a minha estadia nos EUA. A banda me chamou a atenção porque, no tempo em que eu estive lá no Hemisfério Norte (a propósito, se você já ouviu falar que quando você dá descarga no Hemisfério Norte, a água gira para o lado contrário, é mentira), comprei duas revistas: New Yorker e Rolling Stone. E quem estava nas duas, e com chamada de capa? Eles. Lá os rapazes despontam como promessa.


A New Yorker (uma espécie de Piauí estadunidense, com matérias extensas, artigos, e presente na casa de qualquer cidadão que se considere "culto" - pelo menos foi a impressão que eu tive) trouxe uma matéria de cinco páginas sobre o grupo. Com o título "Escola do Rock", o texto traz uma crítica positiva, fala da crescente popularidade e narra a trajetória da banda, contada pelos próprios integrantes de forma divertida. A matéria da Rolling Stone tem um conteúdo semelhante, mas com menos páginas.


O interessante é que, a julgar pelo nome, a Vampire Weekend parece ser uma banda gótica, dessas que os caras só usam preto, pintam as unhas, e usam batom escuro. Pff!!! Nada disso. Na foto que ilustra a matéria da New Yorker, eles estão mais com cara de Menudo do que qualquer outra coisa.


O que diferencia essa banda das demais e a fez ter tanta popularidade em tão pouco tempo talvez seja o fato de as suas principais influências serem uma fusão de British New Wave (tendência entre diretores de cinema da Grã Bretanha nos anos 50 e 60) com guitarras africanas, como define a New Yorker.


Yeah, beibe! Guitarras africanas. E ficou muito bom. Mas eu sou suspeita, porque adoro indie rock. Acho que se colocassem pandeiros poloneses eu ia gostar do mesmo jeito.


A banda tem origem novaiorquina. Os rapazes se conheceram quando cursavam a universidade de Columbia. Ezra Koeing (vocalista e guitarrista), Rostam Batmanglij (teclado, guitarra e segunda voz), Chris Tomson (baterista) e Chris Baio (baixista) lançaram dois álbuns até hoje: "Vampire Weekend" e o mais recente "Contra". Em 2007, o terceiro single da banda, "Cape Cod Kwassa Kuassa", foi o 67º colocado na lista de 100 melhores músicas da Rolling Stone.


Já dei o gostinho, agora confere aí uma das músicas mais famosas da banda (e a primeira que eu escutei, no rádio, ainda sem saber que eram eles) "Cousins":






Para você que é desses tipo eu, que adora ouvir as músicas e ir lendo as letras, para decorar, segue o link da página deles no Vagalume.


Procurando no site da New Yorker, achei uma referência à matéria que eu cito, mas o texto completo está disponível somente para assinantes. Pelo menos dá para ver uma imagem da página que tem a foto estilo "Menudo"! Não achei no site da Rolling Sotne a matéria que tem na minha revista. Mas tem outras lá para quem quiser conferir.


Se você gostou e quer saber mais, acesse o site deles: http://www.vampireweekend.com. Ou o MySpace, http://www.myspace.com/vampireweekend, e se divirta!

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